sábado, 17 de dezembro de 2011

Cortando o cordão umbilical.

É engraçado como o cordão umbilical é uma ligação praticamente eterna. Somos dependentes dos nossos filhos. EU pelo menos sou.
Quando disse que a Beatriz tinha sido chamada na creche publica a primeira coisa que um amigo me disse foi " e o desapego? você vai conseguir?", e ele nem pai é.
Mas é fato que qualquer pessoa que me conheça um pouco mais sabe o quanto eu sou apegada a ela.

Estou sofrendo de uma ansiedade enorme, quase um pavor. Por saber se dará certo, se ela irá se adaptar, e torcendo muito para tudo dar certo.
Na quinta feira fomos fazer a matricula. A Tia Marlene foi junto comigo e com a Beatriz, e uma amiga também foi conosco. Gosto da opinião dos meus amigos quanto a isso.
Logo que chegamos uma funcionária nos recebeu, e eu comecei a perguntar sobre adaptação e falei que com certeza seria pior para mim do que para a Beatriz.
E ela me disse: "bom, você tem de cortar o cordão umbilical agora. a pior adaptação são para as mães que colocam os filhos com mais de 2 anos na escola, elas tem de cortar o cordão umbilical e começar a se acostumar que o filho não é delas, e sim do mundo."

E ela está certíssima
Deixo claro que não me arrependo de não ter colocado a Beatriz antes na escolinha, isso nunca fez parte dos meus planos. E se não fosse pelas oportunidades e compromissos que já assumi para o ano que vem, ela ficaria mais um ano comigo. E talvez, fique. Veremos.

Por fim, gostei da escolinha.
Apesar da distância, é uma escolinha muito aconchegante, grande, com muitas árvores, espaço para brincar,  terra, brinquedos de madeira para as crianças pequenas, e a Beatriz gostou de tudo, brincou no parquinho, conheceu as salas, sentou na mesinha e pediu " papá". E até estreou o banheiro da escolinha.

A lista de material é extremamente singela: 1 canequinha de plástico com alça, 1 pasta de dente, 1 escova de dente, 1 escova de cabelo, Fralda se ainda usar, 4 trocas de roupa, e 1 caderninho para aviso aos pais.

A adaptação começa na primeira ou segunda semana de Fevereiro, uma semana de adaptação que ela ficará meio período, e depois é integral. Essa é parte que eu mais detestei.

Mas bom, vejam o parquinho:








E que venha a escolinha então!



Beijos

8 comentários:

Kika Del Piero disse...

Sempre que puder , participe das reuniões dos professores. conheça a professora da sua filha e mostre que vc quer fazer essa caminhada junto com ela.
Peça pra ela sempre te avisar quando tiver casos de piolhos e afins, existe uma norma de que vc não pode constranger o aluno e por isso as mensagens sempre chegam meio decodificadas, então se ela tiver essa liberdade será melhor pra vc.
Outra coisa, entenda que sua filha pode ser diferente na escola. Então se ela disser que ela está tendo um comportamento mais arteiro que o normal de casa, isso pode ser possivel por conta do ambiente e novos amiguinhos.

Carol Liôa disse...

q lugar gostoso!! a ela vai amar, mas vc vai sofrer rsrsr eu pelo menos quando imagino a Clarice indo meus olhos se enchem d lagrimas! e olha q nem ta perto kkkk é amor d mãe né! rsrsrsr bjs

Criss Ferrari disse...

Fácil não é, de adaptar à nova realidade, mas um dia isso irá acontecer e eu defendo as escolinhas, se os pais e a crianças estivem bem, estiverem prontos.
Com a primeira filha só deu vaga com 3,5 anos e eu sofri, por antecipação, enquanto ela deu um baile e se adaptou divinamente, 4 meses depois mudei e ela se adaptou novamente e amo a escola.
A segunda era um bebê e eu tinha que trabalhar. E não foi difícil, porque tendo uma distração, um motivo, PRA MÃE, é bem mais fácil, eu coloquei a Anna aos 13 meses na escolinha. Nos primeiros dias foi light depois o bicho pegou e eu saia correndo pra não escutar ela chorar, pois se não eu voltaria e tiraria ela da escola, a mesma escola da Clara! Mas esse choro era de minutinhos, e ela ficava meio período.
Agora dos 2 aos 3 ficou 8hs, tem crianças que ficam mais horas, mas enfim, lá ela tem diversão de qualidade, comida boa, interação com outras crianças... e em casa ela não teria isso :( e eu trabalho né, o que não é nada mal :) Toda essa ladainha porque eu sou pro escolinha mas não fui sempre assim,a té conhecer. Adorei o parque, muito bonito.

Carol Prestes disse...

Parece bem legal, pelo menos é bem cuidadinha e espaçosa. Se realmente PRECISA colocar na escolinha, relaxa e vai com fé. Se vc encarar com alegria ela também sentirá o mesmo. Não deixe que te regulem na adaptação - mãezinha, deixa ela chorar que daqui a pouco passa - se ela chorar, fique. Se vc achar que deve ficar, fique. Boa sorte, tudo de bom! Beijos

Bárbara Pata disse...

vai dar td certo, se ela chorar muito e vc ver que ainda não está preparada, eu sou da opnião de esperar mais um pouco, se em 15 dias a minha Beatriz não se adaptasse eu não ia forçar não...mas isso vai da opniao de cada mae. A Beatriz se adaptou na primeira semana, mas foi meio periodo, também não sei como seria se fosse integral. Bjs e tenha um ótimo final de ano!
babidorafa.blogspot.com

Isabela Kanupp disse...

Carol, pois é eu me dispus a ficar com a Beatriz até os 2 anos de idade, e depois tentar colocar ela na creche, não que isso fosse caso de vida ou morte. Tenho sim meus planos para o ano que vem, mas sou cética e vou naquela de " se rolar rolou" se ela não se adaptar eu não penso duas vezes para tirar e esperar mais um ano, ou até mesmo mais!


Babi, a adaptação lá é de uma semana, mas eu vou ficar de olho durante 15 dias e se eu não curtir eu tiro sem pensar!


Beijos

Patricia disse...

Fica susse que vai dar tudo certo!!

Brunão foi p/ escola com pouco mais de 7 meses e eu sempre pensava que ia dar tudo certo, e deu :D

E se vc não gostar da escola tira ela e pronto!!

Bjos :*

Flavio Sieg disse...

Olha, não sei o que estava procurando no Google e achei seu blog, acabei lendo o post e adorei. Achei legal compartilhar e registrar essa sua ansiedade em relação a Escolinha. Creio que agora ela já esteja adaptada a nova rotina. (Aconteceu com minha sobrinha), mas a minha dica e o que eu queria dizer é o seguinte: Relaxa! Se você der bastante amor, atenção e afeto ao seu bebê, nunca haverá o tal "corte" ou qualquer distanciamento, porque ela vai se sentir amada e vai poder se desenvolver plenamente como ser social e em suas relações de afeto e psicológicas ainda nem desenvolvidas! Parabéns! Voltarei mais vezes para ler o blog.