domingo, 22 de janeiro de 2012

Minha vergonha pela Super Nanny e a questão da obediência. - Parte II

- Não sou contra castigar as crianças. Sou contra aplicar uma cadeirinha do pensamento para uma criança de 2 anos, que no máximo, deixará de fazer algo não porque compreendeu que é errado mas sim por medo de ir parar na tal cadeirinha (assim como quando a criança apanha e não faz mais, por medo de apanhar novamente, não por ter entendido o erro).
Castigo em crianças maiores que tem  capacidade de reflexão é totalmente válido. 


Minha filha é bem educada, arteira como toda criança na idade dela. Mas se falamos que não pode, e explicamos o porque, e rola uma conversa ela não faz. Quando raramente há a necessidade do castigo, eu prefiro conversar ( e ela nunca mais repete o ato!) do que colocar em uma cadeirinha do adestramento.


Esse é o meu jeito de educar: que envolve somente eu e a Beatriz. Não estou cagando regra, dizendo que é o certo, esse é o MEU certo, a forma como ESCOLHI, lendo MUITO sobre. Vocês eduquem o filho de vocês como quiserem.

Não modero comentários, e aceito anônimos pelo direito a liberdade de expressão, porque acho que se é para ter uma discussão, um debate, que todos possam participar.
Mas não me venham com falácias, por não poder - ou não ter capacidade - para discutir e debater sobre o tema e querer fazer isso com a minha vida.

Fica a dica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A1cia


Beijos

12 comentários:

Genislene Borges disse...

Oi Kira!
Não sei se foi uma inspiração à minha postagem do dia 19/01, mas eu uso o cantinho do pensamento com JM.
Como vc disse, cada um educando como acha o certo.
Eu gostei muito do comentário da Renata Marques no meu post. Ela disse que tem 3 filhos e pra cada um, vale um tipo de "correção", pois as crianças não são iguais.
Eu acredito que uma criança de 2 anos entenda muito mais coisas do que a gente imagina!
O objetivo do cantinho do pensamento é ensinar limites e não simplesmente castigar.
Eu continuo com essa opinião!
Bjus, Genis

Genislene Borges disse...

Kira, voltei no seu post e queria fazer uma pergunta:
- Vc disse que não é contra "castigar as crianças". Que tipo de castigo sugere?
Bjus, Genis ♥

Josiane Caetano disse...

Ah, anônimos...ontem mesmo eu estava falando sobre isto em um blog em que só eu estava usando o meu nome verdadeiro. Parece que quando uma pessoa usa o anonimato ela(e) se acha no direito de ser agressivo(a). Há várias maneiras de colocar uma ideia contrária de maneira educada , mesmo quando discordamos do que estamos lendo.
Crianças tem medo de bicho Papão. Eu tenho medo de anônimos!

Nana Pertence disse...

Acho contraditório você dizer que uma criança de 2 anos não tem capacidade de reflexão para entender o porque de ir para o cantinho/cadeirinha do pensamento, mas ao mesmo tempo dizer que sua filha, depois de uma boa conversa, ainda que repetida outras vezes, é capaz de entender o que é certo e errado e obedecer.
A conversa também é uma forma de adestramento, de fazer uma criança se enquadrar dentro um certo comportamento desejado.
Acredito que após uma boa conversa uma criança entenda sim o que pode ou não fazer. Assim como entende o porque de ir para a cadeirinha do sossego/pensamento/castigo. Crianças são muito mais espertas do que sua pouca idade lhes permite demonstrar!

Isabela Kanupp disse...

Genis, eu não vi não! Mas eu vou ver! Mas é super comum mães usarem sim, não critico quem usa, eu só acho que não é eficaz manja?
Genis, o castigo que eu digo que não são eficaz na idade da Bia são todos, tirar brinquedo, deixar de ir em algum lugar, cadeirinha, bla bla bla. Agora, maior, acho válido sim: cantinho do pensamento, não deixar brincar com tal brinquedo, sem viagem, todas essas coisas que já sabemos.




Nana, Sim porque criança entende por repetição! Várias vezes a mãe falando que não pode e falando o motivo, isso dizendo sempre que necessário faz com que a criança assimile.

Anônimo disse...

Quando vc diz que crianças aprendem por repetição, isso é adestramento. Confusos seus textos.

Cynthia Souza disse...

Ai, ai, eu estou fazendo um post que ainda não postei sobre o certo e o errado na maternidade, e é seguinte não existe certo ou errado, existe o cada mãe usa com o seu filho e é eficaz, pois cada criança é cada criança, e cada pai sabe o que quer ou não para seu filho, não é.
Aqui em casa tem um canto do castigo, do castigo mesmo nada de pensamento, castigo pq eles não param então é um martirio ter de ficar lá sentado sem levantar, então é pra ficar quieto mesmo e me dar um folego, mais cada um sabe o da certo com o seu filho, bjks

Isabela Kanupp disse...

Anônimo eu acho que você está com um sério problema de interpretação de texto! =)


Mãe de três : concordo plenamente. Aqui e no texto abaixo coloquei a minha opinião, eu não creio que funcione, e esse não é o jeito que quero educar a MINHA filha. Mas cada família tem seu certo e errado. O que é certo para mim pode não ser certo para você, e assim vai, não é mesmo?

Beijos

Maria Thereza Pinel disse...

Na maternidade é assim mesmo. Não tem certo ou errado. Tem o que funciona melhor para cada família.

Eu sou a favor da conversa em primeiro lugar, assim como você. Mas, conhecendo a Lara com seus 1 ano e 4 meses, ela entende o que é errado (e faz para testar meus limites), e fica com carinha de culpa quando a gente briga sério com ela. Então, eu acho que com 2 anos, ela entenderá o castigo (que provavelmente será pensar um pouquinho no sofá, ou em qualquer lugar). Mas ela não terá a capacidade de entender sozinha, e por isso, haverá conversa antes, durante e depois!

ps: Acho feio quem discorda e não tem argumentos senão ataques. Acho feio quem só fala aquilo que discorda! Acho mais feio ainda quem não se mostra para uma discussão saudável! Fazer o que? Nós, que temos blogs, estamos sujeitos a isso.

Genislene Borges disse...

Pq o Anônimo não se identifica???
Hã???
Isso é feio e eu vou colocá-lo na cadeirinha, viu???

Kira, obg pelas respostas.
Pensamos diferentes, mas com o mesmo objetivo: Dar a melhor educação (que achamos) para nossos filhos.

Bjus!

Anônimo disse...

Não é problema de interpretação.
Na sua resposta à Nana, vc diz "criança entende por repetição!" e repetição é adestramento.

Nana Pertence disse...

Kira, acho louvável o espaço pra discussão que você criou aqui! Acho mais louvável ainda você defender seu ponto de vista e seu modo de educar.

Mas... Continuo achando contraditório, porque como bem disse o anônimo (que seria levado muito mais a sério se se identificasse) repetição é um adestramento. Na verdade, EDUCAR É ADESTRAR. É fazer com um ser humano se encaixe dentro dos padrões desejados, que aja da maneira que quem o educa acha correto.

Considero a cadeirinha do sossego um método válido (não só como mãe, mas como educadora também, leciono a mais ou menos 15 anos na educação infantil) funciona muito melhor do que gritos e ameaças, coisas que detesto. A cadeirinha, usada de forma correta, pode ser uma grande aliada e não substituta ao diálogo!

Acredito que na educação dos filhos tudo que seja feito para o bem e sem machucar física e emocionalmente é válido e bem vindo!

Antes de ser mãe eu acreditava ter todas as respostas, todo conhecimento necessário, porque havia estudado, lido e trabalhado por anos a fio com e sobre crianças. Prepotência da minha parte, porque livro nenhum pode ensinar como ser mãe. Pode, claro, elucidar, esclarecer, clarear ideias. Mas algo que aprendo diariamente com o João é que livro nenhum, faculdade nenhuma pode me dizer como educar meu filho. Porque cada ser humano é único e o que funciona pra um não necessariamente funcionará para todos! O aprendizado é diário e as descobertas e possibilidades são infinitas!

Abraços!