quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Já pensou em ajudar hoje?

Natal está chegando, época de muito consumo, muitos presentes, gastos e ceias fartas!
Mas você já pensou que até mesmo o seu vizinho pode não ter a mesma realidade que a sua?
Já pensou em ajudar hoje?


- Separe roupas.
A cada 2 meses eu arrumo os armários aqui de casa e separo muitas roupas. Principalmente roupas da Beatriz, já que criança perde roupa super rápido e algumas até mesmo sem uso. Eu separo e faço doação.
É simples.
Não sabe para quem doar?Doe para uma igreja. Eu que não sou "religiosa" e tenho minhas crenças meio tortas sempre faço isso. É um lugar confiável para fazer doação, eles sempre sabem o que fazer, com muito cuidado e sempre ajudam pessoas que realmente precisam. Todo bairro tem igreja seja ela a dominação que for.

- Doando brinquedos.
A Beatriz ganha muitos brinquedos, alguns ela nem brinca mais, por ter passado da idade ou até mesmo por ela não ter muito interesse. Parece cruel dizer que doa brinquedos dos filhos, mas muitas vezes eles não tem apego, e dependendo da idade da para trabalhar isso junto e vira uma grande diversão.
Para doar é só levar a um orfanato, ou até mesmo deixar em alguma igreja.

- Doar alimentos.
A quantidade de grana que gastamos com alimentos é absurdo. Sim, além dos alimentos estarem absurdamente caros conforme a família aumenta, aumenta também os gastos. Mas com certeza um pacote de arroz ou um pacote de feijão não fará falta na sua despensa, e fará muita diferença na vida de uma família que não tem condições de comprar.


Caso você não queira fazer uma doação a uma igreja procure no seu bairro mesmo, sempre tem alguém que sabe de alguma pessoa que está precisando. Você não gastará nada e confortará um coração e uma família.


Beijos

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Beatriz DO LAR.

Beatriz tem curtido os serviços domésticos! Pois é, alguém nessa casa teria de curtir.
Mas veja bem, sempre achei muito chato colocar filho para fazer serviços domésticos. Acho extremamente necessário saber fazer e fazer, mas acho uó levar isso como uma obrigação. Filhos não são empregados.

Porém Beatriz tem se empolgado com tudo isso.
Desculpa mas minha filha é foda.
Primeiro ela começou levando o prato para a pia, o prato dela e o copo. Depois os do avô, e agora até o meu.
A avó comprou um kit de vassoura + rodo, e pronto. Beatriz não pode ver a gente pegar a vassoura que ela também quer.

Um dia quando a Michela estava aqui, a Beatriz se empolgou com a pá e aprendeu a segurar e colocar o lixo da pá no saco de lixo, certinho e sem fazer sujeira.
Esses dias, ao separar o lixo para colocar na lixeira da rua a Beatriz começou a observar e falou:
- Lixo?Rua?
- É Bia, mamãe vai por na rua!
- Judo (ajudo!)
E pegou as sacolas e foi levando para o portão. Cheguei la fora e tinha várias sacolas com lixo na frente do portão, e então eu peguei e coloquei na lixeira.

No domingo fomos na casa de um amigo em Sumaré. E lá não tinha nada para a Beatriz brincar, ela ficou super chata e a única opção que tivemos foi distrai-la com coisas "inofensivas".
E então estávamos eu e a Amanda no quintal da casa do amigo quando vimos várias folhas de uma árvore no chão, então pegamos uma pá e uma vassoura e a Beatriz começou a se divertir e o amigo ficou muito feliz em limparmos o quintal! haha

Com toda essa fixação por serviços domésticos decidi o que darei de Natal para a Beatriz. Ferro de passar roupa e tábua de passar de brinquedo. Não estou criando uma Amélia, mas se ela gosta de brincar com isso, porque não?Se para ela é divertido, qual o problema?

E seus filhos gostam de brincar com coisas "de casa" ? De brincar de limpar?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pagando a língua!

Disse e repito: ser mãe é cuspir para cima.

Se tem coisa que tenho pavor nessa vida é telefone. Falar ao telefone para mim é um parto, só com pessoas extremamente conhecidas, chegadas e afins. Caso contrário não falo coisa com coisa.
E se tem pavor maior que isso, é ligar para a casa de alguém e uma criança atender.
É pedir pra morrer.
E isso acontecia comigo algumas vezes, criança atender o telefone e você ficar loucamente pedindo para passar o telefone para o fulano e nada da criança fazer. E aquela mãe, sem noção que falava " Ai fala com o fulano" e passa para a criança.
O segundo caso é sempre pior. Minha amiga que já era mãe sempre fazia isso, e eu não mãe que era não sabia o que falar com a criança, e ela ficava ao fundo " Fulano, fala pra tia Kira que você tem um cachorrinho fala " e a criança " bebeiês bebeiês bebeiês au au bebeiês bebeiês" e eu sempre com frases bacanas " ah legal fulano AGORA PASSA PRA SUA MÃE!". 

Sempre falei por ai que detestava criança ao telefone, que onde já se viu deixar criança atender telefone não é mesmo?

E adivinha quem atende telefone na minha casa?
E adivinha quem acha a coisa mais cute cute fofa do mundo?
Pois é.

Beatriz sempre curtiu um telefone desde pequena, mas nada demais. Ela tinha os dela de brinquedo e nunca se interessou pelo telefone da casa.
Mas por motivos óbvios ela começou a se interessar. E para piorar um pouco a situação, nosso telefone fica no baixo para o meu pai poder usar. Então é prato cheio para a Beatriz.

O Telefone toca e a menina sai correndo para atender.
Hoje mesmo ela atendeu "Oi?Bem? ta. " e me chama. Fui atender era do banco. Super bacana e profissional assim.
E sim eu também coloco minha filha para falar com os outros. Mas tenho um tanto de bom senso e é somente com a Tia Marlene ou com os avós! E eles curtem. Ou mentem muito bem.



Nisso tudo uma certeza eu tenho: Beatriz pelo menos não terá pânico de telefone.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Amigos, casamento e maternidade.

Dizem que amigos são os irmãos que escolhemos, não? E aqui não foi diferente. Tenho amigos que fiz em diversas fases da minha vida, alguns assim como as fases passaram eles se foram também, outros permanecem até hoje.
Alguns vejo com mais frequência, outros por motivos de rotina diferente, dia a dia corrido, a gente se vê raramente. Mas sempre rola uma ligação, um sms, um email.
Porque não adianta falar " nossa você ta sumido" se você não procura, não corre atrás, não quer saber se está bem. Amizade é como um casamento, tem de ter manutenção, tem de cultivar mesmo. 

E claro existem dois fatores que mudam muito amizades, que é o casamento e a gravidez/maternidade.
Independente da ordem dos fatores, é quase uma etapa de seleção porque em uma dessas ocasiões muitos amigos irão " pular fora ". 

Meus amigos são essenciais na minha vida, e por sorte, me ferrei MUITO por confundir amizade com coleguismo, ou até mesmo amizade com interesse. Mas eu só tive a ganhar pois hoje apesar das raras confusões, sei muito bem escolher quem faz parte das nossas vidas ou não.
Desses amigos alguns são extremamente especiais, que são aqueles que amam mais a minha filha do que se tivesse alguma ligação sanguínea. Aqueles que são realmente tios da Beatriz. Que se empolgaram com a gravidez, que muitas vezes puxaram a minha orelha por eu ter me precipitado com isso, aqueles que se importam com o nosso bem estar.

Como disse, o casamento muda muito essas relações de amizade. Em partes porque adquirimos novos amigos, aquela compra casada sabe?Adquira um marido e leve grátis esses amigos. E eu tive sorte porque muitos amigos do marido se tornaram meus amigos também. E alguns que não se tornaram fiz um grande esforço para isso acontecer, pela boa convivência, por consideração ao meu marido,  e também porque achava válido. Mas infelizmente algumas pessoas não se agradaram com o fato dele estar casando e "lamentam" (como já disseram!) isso até hoje. Que morra lamentando.
Muitos dos meus amigos são quase mais amigos do marido do que meu. Marido também fez um esforço para se tornar amigo de alguns amigos meu, alguns foram tudo bem, outros nem tanto. Outros nem fizemos questão.

E dai vem a maternidade, e a vida que muda completamente. E a seleção continua. Dai a gente aprende a excluir da vida da gente pessoas que não se importaram com isso, que não se importaram se estávamos bem com tudo que estava acontecendo. Com pessoas que diziam amigas mas no fim ficamos sabendo que falava horrores da gravidez por ai. Pessoas que convidei e mesmo assim não deu as caras no chá de bebê, nem para visitar a Beatriz, nem nos aniversários, nem em nada.
E por incrível que pareça são essas pessoas que cagaram e andaram que vira e mexe pergunta " E ai, como você ta?Tem feito o que?Vocês estão sumidos!" . 

Acredito que na maternidade acontece a maior seleção, não somente pelo fato que citei acima, mas também porque a vida da gente muda. A gente não tem mais disposição para ficar saindo all night long, nem sempre tem como sair porque não tem quem fique com a Bia, e as vezes as pessoas não entendem.
Por isso, sou grata aos amigos que permaneceram, aqueles que quando tem saudades mesmo sabendo que não podemos sair, vem aqui e a gente faz a nossa " festa " por aqui.
Os amigos do marido que considero meus amigos, mesmo nem sempre podendo nos ver, conversar, tomar umas...

Espero que a Beatriz tenha bons amigos, não muitos. Porque o que vale na amizade não é a quantidade mas sim a qualidade. Tenha amigos de infância que não permaneça só na infância assim como eu tive/tenho. Que tenha amigos de "balada" e que saiba que alguns não passam disso. Que tenha amigo filho da puta para aprender a selecionar e deixar participar da sua vida quem realmente importa.


E por fim, fica um conselho que a minha avó sempre disse durante a minha infância: Amigos contamos nos dedos de uma mão. Amigo de verdade é aquele que fica mesmo nas horas difíceis.

A amiga de infância, aquela que a Beatriz nasceu no dia do aniversário!








Amiga que mesmo o tempo afastando, a gente sempre lembra por algum motivo!
Amigas de todos os dias, horas, momentos. Bebedeiras, brigadeiro, fralda suja, tudo!

Amigo das cervejas, das visitas em casa com gordice, alcool,  de jogatina com marido, advogado mal carater!haha
Irmão que eu escolhi Os melhores rolês loucos, as maiores deprê juntos,  e as maiores merdas haha
Aquela que eu conheci no bar. Que vai se tornar veterinária. Que bebia todas comigos e fumava mais que puta apaixonada!
O culpado por tudo. Por eu conhecer o marido. E levou a gravidez bem a sério! haha
Eu não tenho foto com todo mundo, mas deu para entender né?


Ps: sou careta e não considero pessoas virtuais amigas. São colegas legais, no máximo. Porque acho que amigo tem de ter contato, tem de ter olho no olho, tem de ter tudo isso para passar sinceridade e confiança que é essencial em uma amizade. Claro que tem amigos que eram "virtuais" e se tornaram reais. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Beatriz grude e outras coisas.

Beatriz está um grude só.
Agora aprendeu falar "Vem", então toda hora ela me puxa e fica "mãããeee veeeeeeeeem, veeemmm" e vai me mostrar algo.
Outras coisas que ela tem gostado muito de fazer é: dançar e cantar com o meu pai, é a coisa mais fofa e ela tenta cantar junto sempre falando só a ultima palavra da frase.
Também tem gostado de brincar com meu cabelo, pois é... ela pega um pente, vários prendedores de cabelo e fica brincando, penteando, amarrando, puxando horrores.

Mas o grude é o melhor, é o vem pra lá, vem pra cá o dia todo.

Outra coisa muito engraçada que ela tem feito é levar o prato e copo dela depois que come para a pia. E acredito eu por ver eu sempre fazendo isso para o meu pai, ela vai pega o do meu pai e leva também.
Dia desses na padaria comprei um negócio para ela comer, eu estava respondendo uma mensagem no celular quando vi de relance ela descendo da cadeira e falando " pia", quando vi ela tinha passado para o outro lado do balcão da padaria e levado o prato dela na pia.

Descobri a melhor distração para quando eu preciso fazer algo, tipo o jantar e ela ta em cima. Eu ligo o chuveiro e deixo ela lá com alguns brinquedos, baldinhos e a menina fica tranquilamente 40 minutos ali!

Ela está de desenvolvendo e crescendo muito rápido, parece que fez 2 anos e deu o start para muita coisa. Esticou bastante e está perdendo muita roupa e sapato com pouco uso, principalmente sandálias já que o pé dela é gordinho a sandália até fica larga algumas vezes, mas o pé gordinho dificulta.



( Dia desses na Tia Marlene a Beatriz colocava a mão na cachorra e ia chamar a Tia " Tiaa, peta enti, enti, vemmm" e minha tia sem entender, e depois da Beatriz insistir ela foi ver, e a Beatriz estava tentando dizer que a cachorra estava quente, com calor, etc.}

Parece que um pouco antes dos 2 anos a Beatriz estava ensaiando muitas coisas no desenvolvimento dela, coisas que agora começaram tudo de uma vez, do nada ela fala uma coisa que eu fico pensando como ela aprendeu isso, uma brincadeira nova, uma sacada diferente.

* * * * * * * * *

Agora eu só quero ver como vai ser no Natal, não montamos nossa árvore ainda, até porque desde que a minha mãe faleceu raramente montamos pois quem gostava dessas coisas era ela. E desde que estou casada meus natais são na casa da minha sogra. Porém ano passado montamos uma pequena, só para falar que montamos mesmo e não estragar a infância da criança.
Esses dias na casa da vó a Beatriz viu a árvore enorme montada e teve três reações: 1 - ficou parada um bom tempo olhando, olhando, olhando. 2 - começou a gritar freneticamente " BOLA BOLA BOLA" 3- saiu pegando tudo da árvore.
Então esse ano - como ser mãe é ser besta - vou montar uma árvore bacana em casa só para ver ela destruir

Ano passado também rolou a clássica foto com o papai Noel, nem tão clássica já que a Beatriz saiu na foto querendo correr e com cara de choro:



Veremos esse ano!

Beijos

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sobre uma pessoa não consumista.

Eu tenho muita sorte por não ser uma pessoa consumista, em partes porque eu não sei lidar muito bem com dinheiro, outra por justamente não saber lidar com dinheiro já me enfiei em dívidas enormes com apenas 21 anos e se eu fosse consumista estaria no mínimo frustrada.
E depois de muitos anos me ferrando muito eu aprendi o que era o tal consumo consciente.
O que isso tem a ver com a Beatriz?
Lembro que na minha gravidez eu fui mordida pelo bichinho do consumo, é foi bem gostoso pois apesar de tudo, depois de tudo que eu tinha passado, eu consegui ter equilíbrio.
Porque é fato que quando estamos grávida - algumas pessoas não precisam disso - queremos comprar tudo, tudo é lindo, tudo é útil. Mas eu tive a noção de que as coisas não era bem assim.
O enxoval da Beatriz foi gasto exatamente R$80 reais em roupinhas. Seriam roupinhas que a Beatriz pouco usaria já que bebês crescem absurdamente rápidos e perdem roupa demais, e variadas.
Comprei sim muitas coisas que não tiveram utilidade alguma só porque era bonito, ou por achar que era útil.
Berço, cômoda, carrinho, e essas coisas eu ganhei tudo. Não porque eu precisava, mas entre eu gastar R$400 reais em um berço, e usar o que meu sobrinho tinha acabado de deixar praticamente novo eu preferi economizar esse dinheiro. Ganhei coisas tanto de segunda mão quanto novas, sempre de pessoas queridas, de vontade própria e bem intencionadas.

O que me fez ter uma visão mais consciente do uso do dinheiro e do consumo foi o fato de eu ganhar muito dinheiro com pouca idade e não saber administrar isso. Com 16 anos eu ganhava muitos salários mínimos, e uma pessoa com 16 anos não sabe administrar isso de forma alguma. E eu fui burra, idiota, e muito ignorante por não deixar pessoas com mais experiencia financeira me ajudar, no caso, meu pai.
Deixei de comprar um carro, deixei de comprar um terreno, e todos esses vários salários mínimos ia para: livros, cerveja, eletrônicos, baladas e coisas que hoje pouco acrescentam na minha vida.

Por sorte indiretamente tive uma educação financeira boa, na base do exemplo. Meu pai apesar de um consumista descarado, sempre soube administrar bem as coisas. Fomos criados (eu e o meu irmão ) com pouco mesmo tendo muito.
Nossa renda familiar em 97/98 era de 5 mil reais por mês e mais um pouquinho, e isso nessa época era muito. Tínhamos conforto, tínhamos só do melhor, meu pai trocava de carro sempre (comprando a vista), casa própria, fazíamos várias viagens todos os anos, tínhamos empregada e babá.  Meu irmão teve seu primeiro carro com 18 anos comprado com o dinheiro dele, e minha mãe sempre nos ensinou que a melhor coisa era trabalhar desde cedo precisando ou não.
E trabalhar gente, não é vergonhoso.
E mesmo com toda essa renda eu estudei em escola publica quase a vida toda, me incentivaram a prestar uma Universidade Federal, usei/uso SUS, tive convênio.
E levamos essa renda e um pouco mais até por volta de 2001, que foi quando as coisas mudaram um pouco, precisamos economizar e por sorte sabíamos muito bem nos virar com pouco, tínhamos um tanto de dinheiro guardado para justamente em meio a crise não faltar.
E eu digo, eu gosto de dinheiro. Quem me conhece de perto sabe disso. E eu gosto de guardar dinheiro, e eu aprendi a guardar e investir. Aprendi - depois de me enfiar em dividas, gastar dinheiro com merda, me endividar com 4 cartões de crédito -  a gastar meu dinheiro com aquilo que valha a pena.
Isso é o que eu acredito, é a minha ideologia, é o que eu quero passar para a MINHA FILHA.

Hoje não trabalho fora por escolha minha, mas isso não significa que eu não trabalho. Eu trabalho em casa tenho a minha renda, e sei me virar com pouco. Nunca tive necessidade de comprar algo para mostrar para alguém que posso comprar aquele algo, compro porque gosto e principalmente porque vale a pena.
Avalio sempre o custo x benefício, se não há uma outra opção, se vale a pena, se será útil.

Essa é a minha forma de viver, e isso incomoda os outros. Por eu não ser consumista. Por eu não ver necessidade de comprar um penico de R$200 reais para a minha filha sendo que ela pode cagar em um mais barato.

Sim dou sempre o melhor para a minha vida, mas o melhor nem sempre é o mais caro.
Beatriz já teve convênio e desistimos porque tem um hospital SUS ótimo perto da gente que atendia milhões de vezes melhor do que o convênio. Beatriz estudará em creche publica sim pois não vejo necessidade em pagar por recreação, confio muito mais no publico que é obrigatório ser concursado e ter capacidade para exercer a função. E sim a Beatriz estudará em escola particular pois faço questão, a partir do Ensino Fundamental.
Invisto em coisas interessantes e que acrescentaram em algo na vida dela como livros, uma poupança e o
financiamento de um apartamento no nome dela.

Já passamos por momentos ruins financeiramente, de ter de comprar remédios caríssimos para o meu pai e desfalcar nas contas, mas nunca faltou nada para a Beatriz, nunca ficamos sem chão justamente por saber lidar com pouco.
Esse é o nosso certo.

Não acho isso vergonhoso, não acho isso "pobre", acho que isso é ser esperto, é ser inteligente e saber administrar bem o dinheiro que se ganha seja como for. Saber que, um brinquedo caro - muitas vezes para compensar uma ausência - não educará minha filha, não irá acrescentar muitas coisas boas na vida dela.


Até porque acho completamente bobagem comprar uma roupa cara para uma criança já que criança perde roupa rapidamente, acho desperdício, desnecessário.
Brinquedos educativos é um bom investimento, livros é algo que não ligo para o preço.

E é assim que levamos a nossa vida, e isso incomoda muita gente. Talvez por eu não precisar trabalhar fora, por trabalhar em casa sem muito esforço e mesmo assim conseguir me bancar. Talvez por ter casa própria (mais de uma!) que mesmo sendo simples é minha, ta quitada há anos. Talvez porque por mais que meu pai seja aposentado ele faça questão de colocar dinheiro em casa, já que ele come, bebe, toma banho aqui, e tem as contas dele a pagar.
Talvez seja incomodo ver uma pessoa viver BEM, feliz e realizada fazendo algo que seja o oposto do que você faz.

E eu fico feliz de saber que sim eu estou indo pelo caminho certo, Beatriz é uma criança feliz, esperta, saudável,  tem muitos brinquedos, muitas roupas e nunca faltou nada para ela.
Porque o bom é ter certeza das escolhas que se fez, é agir de acordo com isso, é não ter vergonha das escolhas e opiniões e não precisar mostrar a cara para defender o que acredita.

Nota: As coisas desandaram a partir do momento em que minha mãe faleceu em 2001. Em 2006 eu tinha 16 anos, ganhava 2 mil por mês sem ter muitos esforços e foi ai que me endividei, pois com essa idade não sabia usar dinheiro, e só bebia, saia, e gastava com eletrônicos.
Enfim.
Beijos

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Baby Blues - O bebê chegou... e agora?!


"Baby Blues é produzida por Rick Kirkman e Jerry Scott. Estreou no dia 7 de janeiro de 1990, fez sucesso e entrou para o King Feature Syndicateem 1995.
A série focava, de início, a família MacPherson, com o pai Darryl, a mãe Wanda e a filha Zoe. Ao longo dos anos, a família cresceu, com o garoto Hamish e o pequeno Wren.
Os autores basearam a história das tiras em suas experiências familiares. 
Já foram publicados mais de 30 livros da série nos Estados Unidos. A série foi inclusive adaptada para a TV em 2000. 
Baby Blues ganhou o prêmio de Melhor Tira de Jornal em 1995, da National Cartoonists Society.
Uma das características da tira é que o tempo "passa", e as crianças crescem. De acordo com os autores, cada dia na tirinha equivale a três dias na vida real. "



Gosta de tirinhas? Agora imagina tirinhas falando sobre maternidade/paternidade, a loucura que é a chegada de um bebê e tudo de uma forma tão realista mas tão realista que parece que está falando da gente mesmo!

Esse é o livro Baby Blues quase um manual de instruções para mamães de primeira, segunda, terceira viagem!
Qualquer semelhança NÃO É mera coincidência!





Só para vocês terem uma idéia:






Vocês podem encontrar para comprar aqui, esse primeiro livro tem em Português, os demais apenas em Português de Portugal e Inglês.

E aqui é só curtir! -> Baby Blues Comic Strip (Official) !


Beijos

domingo, 20 de novembro de 2011

25 meses



2 anos e 1 mês!


Hoje (sábado - 19) Beatriz completou 2 anos e 1 mês.
E assim como quando ela fez 1 ano ela desandou a andar, ela fez dois 2 anos e desandou a falar...
E principalmente repetir o que falamos. Geralmente a ultima palavra.
- Bia, coloca isso no lixo.
- Lixo.
- É Bia, coloca no lixo. 
- Lixo?

É engraçado e fofo.

Hoje aconteceu um fato inusitado  fui com meu sogro levar minha sogra em um lugar e enquanto esperávamos perguntei " Beatriz, quer fazer xixi?" e a Beatriz sem cerimonia ergueu o vestido, abaixou a calcinha, agachou na calçada e fez xixi. Uma lady essa menina.


Com 2 anos e 1 mês além de falar um tanto está cada dia mais esperta. Come e leva o prato para a pia e faz isso com o prato de todo mundo. Pede licença quando quer passar e alguém esta no caminho, já fala que ela é a Bia, e só usa fralda para dormir.
O sono melhorou consideravelmente nessas ultimas semanas, apesar de nada ter mudado aparentemente na nossa rotina ela tem tirado o cochilo da tarde mais tarde do que o habitual, e por vezes deitou as 19hrs e só acordou no outro dia. O que é bom em partes, porque nessa adaptação dos novos horários dela sempre ficamos com medo dela acordar as 5 da manhã totalmente sem sono.
Mas por sorte tudo tem corrido bem!

Estou feliz por ela estar cada dia mais independente e esperta, porém as vezes da uma nostalgia daquele bebezico que existia nessa casa.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Como conheci seu pai!

Beatriz, vai chegar um dia em que você vai me perguntar " Como você conheceu meu pai?", então está aqui, registrado para quando você quiser saber!


Não tem como falar como eu conheci o Rob sem contar algumas coisas antes.
Desde os meus 16 anos saia para "baladas" rock and roll, sem hora para chegar em casa e algumas vezes saindo na sexta e voltando somente na segunda feira. Nisso eu conheci muita gente, muita gente mesmo. Pessoas que valiam a pena, outras nem tanto. Mas com isso conheci amigos de verdade.
Conheci também muitas bandas, sempre aquela coisa de ir no show do amigo, ou do amigo do amigo, e ia conhecendo pessoas.
Na época minha amiga Mirian namorava com o Hugo. A Mirian, amiga de longa data, desde a infância. O Hugo conhecia dos bares, das baladas rock and roll, enfim.
E o Hugo - que em breve será papai! - sempre foi quase um irmão para mim, tipo um irmão mais velho super folgado, aquele que chegava/chega em casa e chama meu pai " E ai BENE", da tapa na bunda da galera, chega em casa abrindo a geladeira, como se a casa fosse dele mesmo. Ele sempre teve MUITAS bandas, e conhecia MUITA gente. E eu sempre acompanhava ele e a Mirian nos shows - vela, esse era meu nome - e consequentemente sempre conhecia os amigos do Hugo, e assim vai.

Uma das primeiras vezes que falei com o Rob foi em uma mesa de bar - junto com o Hugo, a Mirian e mais uma galera - ficamos conversando sobre marca de cigarro. Nada demais.
Depois uma vez fui ver um show com um amigo Ricardo - aquele que me trás cerveja em casa até hoje - , e quem tocava era o Rob, e o máximo que nos falamos foi quando ele passou por mim e eu falei " Parabéns pelo show Rob". Nada demais.

O Hugo não podia dormir na casa da Mirian quando namoravam, e muitas vezes ele vinha pra cá e ficava super tarde para ele voltar para a casa dele e ele dormia na minha casa.
E eu me lembro como se fosse hoje a gente no meu quarto, eu jogando Guitar Hero e tomando cerveja, ele no (meu) computador, tomando cerveja e falando com o Rob. E ele falou " O que você acha do Rob?" eu devo ter dito algo como " Eu ia". E ele do jeito Hugo de ser já começou a fazer um plano maquiavélico.
Ele fez com que eu me aproximasse do Rob, primeiro conversas pelo msn, depois sempre tentando marcar uma saida todo mundo junto, até que deu certo de ir no Woodstock em uma sexta feira, ver algo que eu nem lembro o que era.

Sei que o Hugo passou aqui com a Mirian, e fomos para a casa do Rob buscar ele, o Ricardo também ia só que em outro carro, não me lembro se nos encontramos lá, ou em outro lugar.
Sei que a primeira vez que entrei na casa do Rob - casa da minha sogra - eu passei pelo quintal e fomos direto para o quarto separado da casa que era a " casa " do Rob, um quarto e um banheiro.
Um quarto com um sofá - cama pra que né gente? - um computador, e guitarras, cabos, microfone, MUITAS coisas. E eu pensei " nossa, que zona!".
Rob tava todo sem graça, e atrasado.
De lá fomos para o Woodstock e eu cheia dos planos maquiavélicos, mas no fim o Hugo brigou com a Mirian, eu fiquei tomando cerveja com o Ricardo e o Rob sumiu.
Nos encontramos na hora de ir embora, porque eu desesperada achei que a Mirian e o Hugo já haviam ido embora e medo de ficar sem carona chamei o Rob para ir procurar eles comigo. Achamos, demos um tempo em uma lanchonete para matar a larica pos rock n roll, e eu vim para casa. EPIC FAIL DEFINE.

Nisso eu já estava completamente interessada por aquele cara que bebia muito, fumava muito, era magrelo, narigudo e cabeludo.
E algumas semanas depois ele me chamou para tomar cerveja na casa dele, era uma quarta feira já era mega tarde, e eu fui. Fomos para um bar lá perto, bebemos todas, comemos e ele deu o bote. Eu perdi meu ônibus para ir embora e tive de dormir na casa dele.

Eu estava interessada, mas não queria namorar de forma alguma, isso não passava nem perto dos meus planos.
Mas fomos levando, "ficando" e quando eu vi, ia para a casa dele na sexta e voltava para a minha no domingo. Dai oficializamos o que todo mundo já sabia. Menos meu pai.

Um dia fomos para uma festa, e no meio da festa o meu sogro ligou no celular do Rob dizendo que meu pai estava desesperado atrás de mim e que fazia 3 dias que eu não aparecia em casa, e botou um terror na gente.
Meu pai conheceu o Rob e foi tudo tranquilo, e para não acontecer mais de deixar meu pai em casa sozinho por dias como estávamos fazendo o Rob começou a dormir aqui nos fins de semana. E começou a ficar aqui durante a semana, e trazer algumas coisas também, algumas roupas, a guitarra. E quando vimos já estávamos morando aqui, nós dois. Já tínhamos juntado a escova e meu quarto de solteiro tinha transformado em um quarto de casal.

Sete meses depois eu engravidei da Beatriz, mesmo descobrindo muito tempo depois.
Nesse tempo o Rob continuou a tocar, fomos para várias outras cidades juntos, bebemos muito, comemos em muitos lugares legais. Mesmo pulando algumas etapas, sempre soubemos aproveitar muito.

Hoje a Mirian não está mais com o Hugo. Mas vemos com frequência tanto um quanto outro. O Hugo agora está formando uma família, casado, com a Duda a caminho.
O Rob agora não tem mais cabelo grandão, ainda fuma, bebe raramente, e faz poucos shows.
Uma das primeiras fotos juntos.

E foi assim que conheci o seu pai Beatriz. De uma forma totalmente imprevisível, e em toda a minha gravidez desejei que você tivesse muito do seu pai, e hoje vejo você cada dia mais parecida com ele, espero ter também a inteligência que ele tem, o dom musical, a honestidade que seu pai tem. Ele é um cara incrível filha, de verdade. Você é super puxa saco dele, e ele é louco por você. E eu fico que nem boba babando em vocês dois. 
Nós te amamos Beatriz.


Beijos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A escola e a minha escolha.

Sempre fui contra esse negocio de colocar a criança cedo demais na escola, cedo demais para mim seria antes dos 2 anos de idade.
Claro que tenho a plena consciência de que para algumas pessoas não há escolha. Precisam trabalhar e precisam de um lugar seguro e adequado para deixar os filhos.
Algumas mães são solteiras e sustentam os filhos sozinhas, outras precisam do dinheiro para complementar a renda familiar, moram de aluguel, tem dívidas, precisam de dinheiro para por o que comer na mesa.
Porém, sempre fui contra mães que por puro egoísmo, colocam bebês na escolinha - sim antes dos 2 anos para mim é bebê - porque em casa elas não se sentem úteis, porque precisam trabalhar para bancar seus supérfulos e a vida que tinham antes dos filhos. Sinceramente,isso é puro egoísmo, e pessoas assim penso que as vezes, deveriam pensar milhões de vezes antes de engravidar.

Claro, é a escolha de cada um.

E a minha escolha foi ficar com a Beatriz até os 2 anos de idade, não trabalhar fora, não estudar, apenas cuidar da minha filha. Da vida que por escolha minha coloquei no mundo.
Se eu preciso trabalhar?Preciso. Já disse, passamos por coisas absurdas, e ainda hoje as coisas estão se estabilizando.
Porém nunca me arrependi da minha escolha, nunca deixei faltar nada para a Beatriz e fomos levando com o trabalho do marido, a ajuda do meu pai - que mora aqui, então ajuda a pagar contas, etc - e com meus bicos escrevendo por ai.

Se é fácil?Não é. Abrimos mão de muitas coisas, coisas bobas a maioria delas mas abrimos mão também de uma tranquilidade financeira. Mas acredito que, colocar a Beatriz em uma escolinha para eu trabalhar fora, nunca foi uma alternativa. Ou melhor foi uma alternativa descartada.

Acredito que, até os 2 anos de idade uma criança precisa de contato com a mãe, de carinho de mãe, de estimulo que somente a mãe e a família pode lhe oferecer. E não ser tratada como um bando em uma escolinha, por melhor que essa seja.
Claro que de nada adianta a mãe escolher ficar em casa se não for para ficar com o filho, se for para deixar pelos cantos, ou aos cuidados de terceiros.
Aquela coisa de ser contra a terceirização da criança colocando ela em uma escola, mas a terceirização dentro de casa cagar e andar.

Nunca acreditei nessa história de que criança que fica em casa é menos desenvolvida do que criança que vai a escolinha. Tudo depende muito, como disse a mãe/pai tem de estimular promover atividades para isso, estar presente não só na casa mas na vida e no desenvolvimento dessa criança.

Hoje a Beatriz tem um desenvolvimento motor incrível, é super esperta, fala coisas que eu me pergunto " com quem ela aprendeu isso?", está sim se desenvolvendo super bem mais do que algumas crianças que frequentam a escolinha a um bocado de tempo.


Em Abril desse ano fiz inscrição em uma escolinha publica aqui perto de casa, é um pouco diferente chama-se NAVE MÃE. É uma escolinha construída pelo "Governo" e administrada por uma ONG.
Porém em Abril haviam 92 crianças na frente dela para ser chamada, não me preocupei até porque não havia pressa já que pretendia coloca-la apenas depois dos 2 anos. Fiz a inscrição tão antecipadamente justamente por conhecer essa demora.
Por esses dias conversando com o marido, resolvemos que seria bacana pesquisar valores de algumas escolinhas mesmo sendo algo que não estava nos meus planos. Queria um sistema que eu já conhecia e confiava.
Graças a uma sorte danada antes mesmo de começar essa busca, a Tia Marlene - ela outra vez - conversou com a diretora de uma escola publica de um bairro aqui próximo ao que moramos, e por elas serem bem próximas a diretora sugeriu que coloca-se o nome da Beatriz novamente na lista só que para aquela escola, e que com certeza ela estaria dentro. Bom, saberemos ao certo mês que vem.

E o porque eu decidi coloca-la em uma escolinha agora?
Acredito que, agora sim fará diferença na vida dela. Porque antes dos 2 anos não há muito o que se fazer em uma escolinha, tudo que fazem lá está dentro da possibilidade dos pais fazerem com a criança em casa. Agora acredito que seja importante a partir dos 2 anos a socialização com outras crianças, com outras pessoas, uma independência maior.
Claro que se a Beatriz não se acostumar com a ideia eu não penso duas vezes para tira-la e voltar a ficar com ela em casa.

A vida é sim feita de fases. Tanto para as crianças quanto para os adultos.
Se minha filha - ou até mesmo eu, porque não? - esta pronta para essa fase, não sei. Só saberei quando começarmos essa nova etapa.
Isso é algo muito pessoal, muito individual. A filha do fulano pode estar preparada aos 2 anos para a escolinha, a minha não.
Mas acredito que só tentando iremos descobrir.

E o que eu vou fazer nesse tempo? Eu vou estudar, cuidar do meu pai, da minha casa, do meu marido, correr atrás das coisas que eu quero, continuar trabalhando com o que eu estou no momento que enfim está caminhando para um caminho bacana. E nunca deixar de viver cada momentinho que posso com a Beatriz.

Faço por mim e pela minha filha o melhor para a gente. Obviamente isso não é adaptável a qualquer família, situação. Nem todos estão preparados.
E é isso, estamos de braços abertos para essas novas fases ou etapas seja lá o que isso for.


Beijos

O que tivemos essa semana aqui! {2}

- Parabéns pra gente!
- Sogra - Falta de maturidade? 
- Brinquedo de menino e de menina?Sobre panelinhas e outras coisas.
- O Desfralde -  O 14º dia de "sucesso".
- Beatriz a televisão e a lavagem cerebral.
- Coisa de criança!
- O que estamos usando - Cabelo


Ótima semana para vocês, com direito a feriado delicinha! ;)

domingo, 13 de novembro de 2011

O que estamos usando - Cabelo

Já disse uma vez aqui como tivemos problemas com shampoos. Alguns com cheiros ótimos, preço bacana, mas deixava o cabelo da Beatriz ressecado na parte de trás, outros caros, cheiro gostoso, mas não rendia nada. E o que aconteceu foi que ficamos com um monte de frascos de shampoo em casa.

Ultimamente a Beatriz tem revesado entre Jequití (isso mesmo!) e Natura.



Esse é o da Jequiti, ele custa em média R$19,50
E o cheiro dele é ótimo e confesso que adoro ele por causa da embalagem, haha.
O cabelo da Bia fica MUITO cheiroso, o cheiro dura por bastante tempo no cabelo e ele não deixou o cabelo da Bia ressecado.



Esse da Natura custa em média R$13,00, eu gosto de usar ele só junto com um condicionador da mesma linha, porque sozinho ele deixa o cabelo super ressecado.
A vantagem dele é que ele rende super, eu tenho ele faz muito tempo aqui em casa. E ele em um cheiro meio de chiclete.



O condicionador que usamos é esse, também da Natura Naturé, o valor dele é também a média de R$13,00!

Eu sou muito chata com cheiro. E esses três produtos me agradam muito, é cheiro de shampoo de criança mas não é enjoativo e dura!

Beatriz na casa da Tia Marlene usa outras marcas.

E vocês o que tem usado?

sábado, 12 de novembro de 2011

Coisa de criança!

{ Ingrid, 8 anos - Sobrinha}


Eu fazendo suco para a Beatriz:
- Tia, posso te ajudar?
- Hmmm, pode vai.
- É que eu sou menina tia, tenho de aprender as fazer as coisas...
- Ué, só porque é menina?
- É tia, porque homem tia, homem não faz nada! Chega cansado do serviço e só quer ficar deitado ou jogando, mulher tem que cuidar da casa, de tudo e dos filhos ainda!


Quinta Feira, enquanto a Ingrid tomava banho de mangueira com a Beatriz. Enquanto eu dava uma bronca na Bia.

- Ai tia eu nem quero ter filho não!
- Porque Ingrid?
- Ahhh da muito trabalho tia! E ainda tem de cortar a minha barriga para tirar!
- Nãããoo Ingrid, não precisa cortar não, quem te falou isso?
- Ah, meu pai e ele falou que doi muito!
- Seu pai é louco Ingrid! Tem como sair pela periquita, não precisa cortar...
- Ah tia mesmo assim... Não tem como sair aqui por cima não?Pela boca...




Familia Kanupp... vomitando filhos! 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Beatriz a televisão e a lavagem cerebral.

Dia desses tava pensando cá com meus botões: as vezes a gente tenta fazer a coisa errada por questão de hábito, e no fim da certo.
Quando a Beatriz era uma RN que só mamava e dormia mas exigia um tanto da minha atenção quando não estava fazendo nenhum desses dois, para eu conseguir fazer algumas coisas eu colocava ela no carrinho de frente para a tevê.
Na ocasião, achei bem interessante o fato da minha filha " me dar paz" por conta da televisão. Na verdade ela ficava fissurada nas cores que super estimulavam e fazia com que ela não dormisse a noite.

E eu tentei, tentei sim.
Nos momentos de desespero materno onde eu precisava dar uma cagada arrumar algo em casa, eu apelava para a tevê, sempre comprava um DVD aqui, outro ali, uma galinha pintadinha, um patati e patatá, mas nunca deu certo. Ela sempre ficava com os brinquedos, ou correndo atrás de mim.

Hoje agradeço muito a sorte que eu tive por ela não gostar de tevê. É, minha filha não assiste tevê.

E hoje vejo a importancia que isso tem, os benefícios. Vejo minha sobrinha, com 8 anos de idade, que passa o dia todo aqui em casa. Você pode estar ao lado dela, com um pacote de balas falando " Pega é todo seu" e ela simplesmente não te ouve porque está fissurada na tevê.
E ai, o buraco é mais embaixo. Meu irmão da " castigos " para ela por mal comportamento, cortando a tevê da rotina dela. Mas isso, dentro da casa dele funciona, aqui nem sempre.
Porque aqui ela faz cara de cachorro que caiu da mudança e muitas vezes quando eu não estou em casa, meu pai acaba cedendo.

E mesmo com minha sobrinha assistindo tevê em casa, a Beatriz não liga, chama ela para brincar com os brinquedos, pinta, rabisca todas as paredes, mas tevê é algo que realmente não atrai a minha filha.
Vez ou outra, eu mostro algunns videos da Galinha Pitadinha para ela, em partes porque acho super bobo e inocente, porque eu to junto com ela vendo o que ela ta vendo, eu tenho total controle.
Mas a tevê é sempre a ultima opção, aquela para os dias de chuva ou para os dias nos quais a Beatriz já brincou com tudo que tinha de brincar, não quer dormir e não tem como dar uma voltinha. Enfim.

Hoje levo isso com mais seriedade, não eu não quero que minha filha seja viciada em tevê. Não quero que para ela tevê seja sinonimo de diversão, de entretenimento, de horas vagas.
Isso influenciou até mesmo na escolha da escolinha para a Beatriz, das que eu vi particulares todas elas tinham tevê nas salas. Nas publicas não, ou não tem em nenhuma sala ou tem uma sala de tevê para todas as crianças.
E veja bem, se eu vou ficar em casa e vou mandar minha filha para uma escolinha apenas para interagir com outras crianças,  não quero que ela fique assistindo tevê porque se for para assistir tevê, na minha casa também tem várias. Quero que ela vá para a escolinha para aprender, para se socializar com pessoas, não com uma tela.

Quero dizer que, existem muitas outras coisas para se fazer, além de assistir Tevê.
Várias vezes recebi alfinetas por pessoas que escolheram trabalhar fora, criticando a minha opção de ficar em casa, e é sempre com o mesmo ataque: "Não adianta nada dizer que não trabalha fora, sendo que a criança passa o dia todo na frente da tevê".
E acredito que, não só eu como muitas pessoas que escolheram ficar em casa com os filhos já ouviram isso.
Acredite, existem muitas coisas para se fazer que não envolva uma tela e uma galinha pintadinha.






E vocês, gostam de brincar com seus filhos bem distante de uma tevê?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O desfralde - O 14° dia de "sucesso".

E não é que está dando certo?
Beatriz passa o dia todo sem fralda, e só usamos uma a noite depois do banho porque ela já usa para dormir.
Nesses 14 dias fizemos saidas curtas sem fralda, e até mesmo longas. Beatriz conheceu um banheiro publico e eu descobri como é difícil equilibrar uma criança para fazer xixi em banheiro publico.

Está sendo muito tranquilo. Mas muito mesmo. Acidentes ainda acontecem, eu vou la limpo e finjo que não é comigo. Mas 90% das vezes ela pede para ir ao banheiro e da tempo.
Geralmente quando acontece algum acidente é porque ela realmente está distraida e avisa que ta com vontade " em cima da hora".
O nº 2 ela sempre deixa para fazer na fralda a noite, o que não é uma mudança porque ela sempre fez durante a noite.


O mais engraçado é que, se ela está tomando banho e sente vontade de fazer xixi ela sai do banho, tenta subir no vaso, não consegue e vai me chamar " Mãe, vem juda!".


Não, não estou forçando nem traumatizando a minha filha. Só consegui esperar o momento certo, indentifiquei os sinais e vi que ela está madura o suficiente para ir para essa fase. E sim, dei um empurrãozinho.

Tanto que, o desfralde noturno eu acho que é super cedo para começar, por N motivos, um deles é que ela ainda mama durante a noite, o que dificultaria absurdo.

E para quem perguntou no ultimo post: eu não usei o troninho/penico com a Beatriz porque até tentamos, mas ela não curtiu. Ela não conseguia se equilibrar, e eu achei um puta trambolho para deixar no banheiro - para que não sabe, meu pai tem mal de parkinson, e qualquer coisa, por minima que seja, se fica no caminho dele ele "trava" e não anda - então optamos pelo vaso sanitário com o adaptador. Da um certo trabalho maior pois tenho de coloca-la sentada e táls, mas isso logo resolveremos com uma coisa revolucionária que se chama BANQUINHO.

No mais, ignorem essa coisa de idade para desfralde. Veja a hora do seu filho, crianças são diferente uma das outras. Por isso é importante observar os sinais e ver quando o seu filho se mostra pronto. Dai é só dar uma mãozinho.


E para quem quiser saber como tudo isso começou...


A Nossa Saga do Desfralde:

- Desfralde
- Desfralde - Parte II
- Desfralde - Parte III
- Escolinha e Desfralde
- Os nossos dias!
- Beatriz e o papel higiênico.
- Estomatite, @maedemerda, ódio pela fralda e mais dentes!
- Vida sem internet
- A periquita - { Desfralde }
- Aloka do vaso sanitário - {Desfralde}
- Um monte de coisa
- O Desfralde - não sei em qual parte estamos...



Beijos

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Brinquedo de menino e de menina? Sobre panelinhas e outras coisas.

Confesso: Eu fiquei um pouco preocupada em comprar panelinhas e coisas do gênero para a Beatriz, com um certo medo de estar influenciando ela a ser uma Amélia.
Mas é engraçado como ainda - infelizmente - estamos presos a alguns conceitos da época dos nossos avós.
Isso não inclui apenas o medo de estarmos criando Amélias, mas também o medo de estarmos criando futuros adultos machistas e sexistas.

Quem nunca ouviu aquela frase: " Mas isso é brincadeira de menina/menino". 
Na minha época, era comum. Até porque as pessoas não tinham tanta informação.
Hoje ainda existem pessoas que fazem questão de criar seus filhos separando brincadeira de menino e de menina. Um pensamento no mínimo preconceituoso e machista para os dias de hoje, com tanta informação!


Isso tudo começa quando descobrimos que estamos grávidas. Me lembro que antes mesmo de saber o sexo da Beatriz comecei a comprar coisinhas para o bebê, comprei roupinhas azul, verde, amarela. E sempre dizia que minha filha não seria aquelas meninas que usam somente rosa.
Ela tem sim bastante roupa rosa, lilás e todas as vertentes, porém ela usa muito azul, verde, e outras cores ditas de "menino".

Uma certa vez, quando ela tinha uns 3 meses, uma pessoa me perguntou o porque eu não vestia ela que nem menina. Oras, porque não era prático. E eu não estava brincando de bonecas, eu estava tentando conciliar maternidade e a vida louca que eu levava. E eu queria e precisava de algo prático.

Beatriz adora brincar com bola, com carrinho e " coisas de menino". E  eu sou uma mãe bem tranquila quanto a isso, relaxada até demais. A Beatriz não vive de vestido, o carrinho dela é azul, ela anda de roupas com cores como azul e verde, e sempre falam " Ai como ELE é lindo". 
Acredito que isso seja boa parte também porque ela não usa brinco e tem cabelo curto, porque muitas vezes que ela estava de roupa " de menina " disseram isso.
O brinco também foi uma coisa que eu escolhi não fazer, por achar que isso é algo que ela deva escolher, se quer ou não ter. Assim como eu fiz.


Acredite, a sexualidade do seu filho não será influenciada pelo tipo de brinquedo que ele gosta, ou pelas cores da roupa que ele usa. Por brincar de panelinha com a irmã ou as primas. Ou por gostar de usar roupas do azul ao rosa. 
E se você tem um receio muito grande de estar criando um homossexual, acredite, não será o fato da sua filha gostar de jogar futebol e usar azul que a fará lésbica.

E acho bacana isso, porque brincar é para todos, não tem de ter essa seleção. Fazer isso, é proliferar um pensamento machista, aquela coisa de que lugar de mulher é em casa, cuidando da cozinha e dos filhos. Sabe?

Sim, eu me preocupo com isso.
E me preocupo ainda mais quando essas atitudes vem de pessoas próximas, por medo sim de influenciar minha filha com pensamentos machistas como esses.
Porque quando um desconhecido diz isso, a gente ignora e não influencia em nada na nossa vida. Agora quando é alguém " chegado " martelando isso na sua cabeça diariamente, deixa qualquer um meio sem paciência.
E eu ainda não sei dizer certas coisas sem parecer " a dona da verdade" ou ser mal interpretada por familiares.

Então, fica aqui a minha indgnação.


Beijos

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sogra - Falta de maturidade?

A minha sogra é legal. Sério. Legal do tipo que não da palpites, que conversa comigo, que cuida bem da Beatriz e não " estraga ".
E acho que tudo isso é graças a todo um esquema que desenvolvemos.
Quando a Beatriz nasceu, eu queria que ela fosse alimentada da forma mais natural e menos agressiva possivel, eu a amamentava e por muitas vezes precisava sair a noite, pois o marido tocava e deixava ela aos cuidados da minha sogra. Deixava com leite ordenhado, e a minha sogra dava.
Mas eu sempre soube que inevitávelmente depois dela já comer, ela teria contato com coisas que eu não queria, doces, danoninho e tralalá. E não, eu nunca quis ser a mãe chata que fica tretando com a sogra.
Então estipulei que para a gente funcionaria assim, comigo é de um jeito. Na casa da sogra ta liberado do jeito dela.

Sim, minha sogra já deu palpites, ela também já foi mãe, ela já é avó, e ela está no direito dela de dar palpite. Todos dão palpite, só que algumas pessoas implicam com a sogra.
Acredite, não é na maldade.
Eu valorizo muito esse lance de experiência, sério mesmo, acredito que é experiencia de pessoas mais velhas e principalmente de quem já passou diversas vezes por isso, tem muito o que acrescentar.
E minha sogra é assim, já teve três filhos, quando a Beatriz nasceu ela já tinha dois netos, ou seja, experiencia de sobra.

Quando a Beatriz era bem novinha, uma vez eu fiquei muito brava com a minha sogra, e hoje vejo que foi uma puta falta de maturidade DA MINHA PARTE. Pois ela só queria ajudar.
Não é inocencia ou ingenuidade, é apenas respeitar outra pessoa como ela é. Antes dela ser minha sogra, ela é uma pessoa que já passou por diversas situações na vida e tem sim culhões para palpitar em algo que ela já passou diversas vezes.

Minha sogra falava para eu desmamar a Beatriz, palpite chato né?Mas eu encarei com maturidade, não fiquei me lamentando, eu explicava para ela o quanto que para mim e  para a Beatriz era importante a amamentação, e depois de um tempo, as pessoas se acostumaram com isso.

Ela é uma ótima avó, que coloca música e fica dançando com os netos, que compra coisinhas para os netos mesmo fora de data, que fica com a Beatriz quando eu preciso. E cozinha muito bem.
Ela é a única avó da Beatriz, e mesmo não tendo acontecido nada do tipo, se acontecesse algo eu nunca afastaria a Beatriz dela, isso é questão de maturidade gente.

Isso é questão de respeito, de ver que sua sogra é um individuo como qualquer outro, que passou por coisas na vida que as vezes você nunca saberá o que é, que tem sim mais experiencia que você, e que por mais que algumas pessoas falem que " minha sogra criou os filhos muito mal e ainda quer criar o meu?", acredite, as coisas não são bem assim.
Eu vejo pela minha sogra, ela criou os filhos da melhor forma que ela poderia, que ela achou correto, uma pessoa que cuidava dos filhos sozinha enquanto o marido trabalhava em dois empregos. E apesar dela falar sobre a amamentação, ela amamentou meu marido até os 2 anos e poucos dele.
Todos os filhos da minha sogra são bem educados, o marido por ter sido o primeiro filho dela, ficou o mais mimado mas nada em exagero. E meu marido ainda é extremamente ligado com a mãe, e gente, que mal há nisso? Se eu tivesse mãe, eu também seria super ligada com a minha, daria muito valor nisso, por isso acho extremamente normal esse contato.

Minha sogra é sim muito especial, daquelas que eu ligo para ela para saber como faz tal coisa, que eu peço para ir no médico comigo, que puxa minha orelha por causa de fumar, que trocamos dicas de emagrecer, ela me acompanhou em quase todas as consultas e exames do meu pré natal, ela que estava comigo quando vimos que a Beatriz era Beatriz.

Entendem? Existe todo um contexto.
Acredite que sua sogra da "porcarias" para o seus filhos quando ficam com ela isso não é problema, isso não estraga hábitos alimentáres sólidos. Os filhos dão muito mais valor e atenção naquilo que os pais falam, então se você acha que a educação que sua sogra possa oferecer não é das melhores, não se preocupe. O que influencia mesmo, é o não contato. Você privar seu filho do contato com a propria avó - o que acho uma atitude bem egoista alias - por conta de problemas que você acha que existe, é sim preocupante.

Então eu ressalto que a maioria dos problemas entre você e sua sogra, é falta de maturidade... sua!





Ps: esse texto já era para ter saido FAZ TEMPO, porém hoje lendo um texto la no Loucura Materna eu resolvi postar aqui. Porém se você não se da bem com a sua sogra, aconselho a ler: Quem pode mais?

Beijos

Parabéns pra gente!





Dia 3 o blog fez 2 anos!
2 anos de muitos relatos, polêmicas, risadas, amizades feitas aqui e o mais importante, histórias da minha Beatriz.

Nesses 2 anos aprendi muito com o blog, com vocês, e com a Beatriz.
Fiz muitas amizades, conheci muitas pessoas realmente especiais para mim, e o principal, relatei coisas sobre a Beatriz nas quais um dia tenho a esperança dela ler. rs.

O blog está crescendo - modéstia, cadê? - tenho recebido emails maravilhosos, e tem sido muito bacana tudo isso.
Não, essa nunca foi a intenção. E acredito que, tudo de bom que tem acontecido com a gente, tem sido apenas consequência.

Quero agradecer a todos vocês que vem aqui ler, saber um pouco mais sobre nossa vida, nossa Beatriz, que vem para criticar, para polemizar, se indignar, seja o que for.


Parabéns para a gente, um pouco atrasado!

Como tudo começou!
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domingo, 6 de novembro de 2011

O que tivemos essa semana aqui! { 1 }

- O Desfralde - Não sei em qual parte estamos....

- Sobre sua Avó!

- Pedido de desculpas.

- Canetinhas, tatuagem e sorteio.

- Beatriz e os animais!


Beijos e ótimo início de semana!

Beatriz e os animais.

Hoje eu li esse texto aqui, e foi um misto de ódio e compreensão, resumindo: eu entendo!

Durante toda a gravidez da Beatriz eu sofri uma mega " repressão" em casa, por conta do Charles, o gato. Eu era super apegada a ela, 24hrs por dia, se ele sumia por duas horas eu ja ficava louca.
Vale lembra que, aqui em casa existem regras, gatos são soltos e livres. Sim eles dão voltinhas na rua, mas eu sempre fico preocupada. Nunca tratei animais como filho, sempre cuidei muito bem, amo demais mesmo, recolho animais da rua, mas nunca curti cachorro dentro de casa, acho sim nojento algumas coisas, e por isso não curto cachorro dentro de casa!

O Charles sempre teve livre acesso na casa, ele dormia comigo, e sempre teve toda a atenção voltada a ele.
Na época também tinha o PINGO meu poodle que vivia no quintal de casa - nunca dentro de casa -, ele era bem velhinho(13 anos) e a Beatriz conviveu super pouco com ele. Um dia brincando com ele vi que ele estava com BERNE, levamos ao veterinário, ele foi limpo, examinaram ele, anestesiaram e no outro dia ele voltaria, mas ele não passou daquela noite, eu passei a madrugada toda esquentando água, colocando em garrafa pet, e esquentando ele. Beatriz com mais ou menos 2 meses de vida, sempre conosco, dormindo, em paz.

Ressalto que, apesar de eles não ficarem dentro de casa sempre amei, cuidei, assim como uma criança mesmo, o Pingo foi um acaso a Berne, a veterinária falou que é assim mesmo, que quando a gente vê já tem é de um dia para o outro. Enfim.

Voltando...
Durante a gravidez, ouvi barbaridades sobre gatos, que passava doença, que iria matar a Beatriz enquanto ela dormia, que " pra que eu ia querer um gato agora que ia ter um bebê?" como se eu tivesse gatos por não ter filhos, enfim. Ameaçaram de sumir com ele, e toda vez que eu saia de casa, saia com o coração na mão de medo de chegar e terem levado ele embora.

Mas TUDO mudou quando a Beatriz nasceu.
Ta que enquanto ela literalmente nascia, eu perguntava para o marido: "e o charles como ta?Ele ta comendo? " E o médico " Mãe, pai, ela ta nascendo..." e eu " Mas o charles..."


Acontece que eu deixei o Charles de lado. 
Eu não ligava se ele passava o dia fora, se ele tava bem dormindo la´fora ou dentro de casa, se algum cachorro de rua podia pegar ele e matar, eu não me importava.
E foi assim durante alguns meses.

E eu agradeço o Charles por ele não ter me abandonado, pois eu fui cruel sim. Ele esteve comigo em muitos momentos e era super injusto da minha parte deixa-lo de lado naquele momento tão importante.
E quando eu percebi isso, eu fui tentando mudar aos poucos, colocar ele no meio daquela loucura que estava minha vida e minha rotina. Tinha medo dele dormir no quarto, ele poderia estranhar a Beatriz, sei la. Mas sempre tentava colocar ele perto dela, mostrar para ele, comecei a dar mais atenção para ele. E ele, que já estava arisco, começou a reaproximar.

Depois adotei outros gatos, que sumiram, iam, voltavam.
Mas acho que fiz a melhor coisa, que foi adaptar o Charles nisso tudo. OU melhor, adaptar a Bia nisso, pois o Charles estava aqui já, ele já fazia parte da casa, da família.

Hoje, todos sabem como a Beatriz é com os animais, ela AMA o Charles, ama MESMO, ela abraça, carrega ele no carrinho de bebê, faz ele dormir que nem se faz neném dormir, e apronta MUITO com ele, a ponto de eu ter dó do coitado e falar " charles, fuja, vai vai vai vai" quando ela se aproxima.
E ele, com toda a paciência do mundo, nunca arranhou a Beatriz, nunca fez NADA com ela.

Agora, além do Charles, temos a Neném.
A Neném achamos na rua, a minha sobrinha achou voltando da escola, eram 4 gatinhos. Eu abriguei em casa - Beatriz ficou louca com os filhotinhos - e por causa da Beatriz eu fiquei com a Neném, doei todos e sobrou a neném, já tinha até quem queria, mas toda vez que eu ia dar comida para ela, e a Beatriz ficava frenética, os olhos brilhando, super feliz, eu decidi que a Neném ficava.

E a Neném "sofre" na mão da Beatriz, porque a Bia é criança, desajeitada, a gente tenta ensinar, mas é complicado. Ela pegava a coitada da Neném pelo pescoço, jogava prá lá e prá cá. E a Neném NUNCA arranhou ela.

Temos dois cachorros também, a Diana - pegamos na rua - uma pastor alemão dócil que deixa a Beatriz até montar cavalinho nela. Beatriz ROLA com ela no chão, beija, corre, bate, acorda e chama por ela. É muito amor.
E adotamos o Toby, um vira lata safado e lindo. Dois dias depois que ele estava em casa Beatriz já o chamava pelo nome.

E a Diana teve cria, dia 11/10, 4 cachorrinhos lindos. E para a alegria da Beatriz. Que pede todo dia para ir ver eles, que fica brincando, pega um por um no colo - sem pegar pelo pescoço! - e beija, chama de lindos, faz carinho e chora na hora que tem de entrar em casa.
Desses 4 cachorrinhos, vamos ficar com um, também por causa da Beatriz. Foi o primeiro que nasceu - ajudei no parto gente! - o mais frágil, o que demorou mais para abrir os olhos, a andar. O único macho.


E de tudo isso, quero dizer que, é saudável.
Germes de cachorro não mata. Beatriz ta viva, saudável - vide os exames de sangue periódicos que fazemos -, feliz. Não, não entrou nenhum pêlo de gato no pulmão dela e a matou. Nenhum cachorro teve ciumes e comeu ela durante a noite.

Acho essa convivência ESSENCIAL, eu passei a minha infância toda com 3,4 cachorros - todos pastor alemão - em casa, cuidando, vendo cachorrinhos nascerem, resgatando cachorro de rua com a minha mãe. E acho que isso sim é algo ótimo de se passar de "mãe para filho" o amor aos animais. Porque amar um ser humano que tecnicamente é racional, é fácil. Agora amar um animal, que tecnicamente não te da nada em troca, da gasto, suja a casa, faz muito barulho, é que é complicado.

E que óbviamente, eu não amo meus cachorros mais do que minha filha. Mas, não é por isso que eu não os amo, ou amo menos. É um amor diferente. 
Em momento algum fiquei insegura em questão do Charles ou qualquer outro animal de casa machucar ou fazer mal a Beatriz, sempre tive certeza de que isso é mais balela do que qualquer coisa. Eu tive medo, de me afastarem deles.


E vale lembrar, como já disse milhões de vezes aqui, nenhuma gravida pega toxoplasmose por ter gato em casa. A não ser, que ela seja bizarra o suficiente para comer as fezes dele. É mais fácil você pegar toxoplasmose comendo uma saladinha mal lavada do Mc Donalds, do que do seu gato.

Então se vale um conselho, um beijo da minha cachorra velha na minha filha, é muito mais higiênico do que muitas pessoas que eu não conheço por ai que fica passando a mão na minha filha dentro do ônibus e falando " Ai que linnndaaa!".


Beijos

sábado, 5 de novembro de 2011

Canetinhas, tatuagens e sorteio.

Desde que a Beatriz ganhou  - na festinha de 2 anos - da @michelayaeko aqueles super estojos com vários lápis de cor, canetinhas, giz e tudo mais, minha vida não foi a mesma.
Em partes porque eu dei aloka de querer desenvolver o lado artístico da Beatriz, e passo horas desenhando com ela e gastando dinheiro com revista de colorir. E olha, como a Beatriz tem coordenação!
Outro fato é que mãe que sou, comecei a rabiscar a Beatriz, fazendo tatuagem. E agora ela faz isso com todo mundo " Tuage mamãe?" faz algo no meu braço " igual papai!", pois é!
Ela também faz nela mesma, e mostra para todo mundo " Tuage!".

Beatriz já riscou a parede? Muito pouco!
E nessa história de tatuagem bem que me alertaram para eu ficar esperta se não ela iria tatuar todas as bonecas dela.

Dito e feito:

Depois de tentar amenizar a situação com acetona!







No mais, quero convidar a TODAS vocês a participarem de um sorteio cute que ta rolando lá na nossa fan page. É coisa simples, mas de coração. Da mãe de merda aqui especialmente para os rebentos deixarem as mães loucas e fazerem muitas tatuagens!
Para participar é só CURTIR a nossa fan page e curtir a publicação do sorteio! Fácil né?


Beijos da mãe tatuada de canetinha.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pedido de desculpas.

Já comentei aqui que eu tenho uma sobrinha que fica aqui durante a semana, ela chega cedo e vai embora no fim da tarde, de segunda a sexta. Já que ela estuda aqui perto.
Ela tem 8 anos, entrou para a família quando meu irmão casou com a minha cunhada, ela tinha mais ou menos 6/7 meses de vida, meu irmão conheceu minha cunhada e minha sobrinha já existia. Isso é um mero detalhe no qual muitas vezes até mesmo esquecemos, meu irmão a registrou, meu irmão cuidou como pai dela todos esses anos, ele quem a sustenta, então ele é o pai. Simples.
Hoje, ela tem 8 anos, e eu confesso que ela é a minha sobrinha predileta, por ser a mais próxima, a que eu mais tenho contato e a que eu mais sacaneio.

A Ingrid é chatinha muitas vezes, viciada em tv, lerda quase parando, mas me ajuda super, adora a Beatriz e a Beatriz adora ela, e eu fico até de bóde quando ela não vem para a escola, a casa fica quase vazia. Se não fosse o furacão Beatriz....

Acontece que as vezes eu sou muito injusta com ela, e hoje eu perdi o controle com ela e fiquei muito brava, briguei com ela, gritei e fiz ela passar vergonha.






Então quero dizer que: INGRID a tia TE AMA muito, desculpa a tia, a tia é uma idiota que perde o controle e desconta em você, o que aconteceu hoje NÃO FOI SUA CULPA, e as vezes eu esqueço que você é só uma criança, porque você é tão esperta, tão adultinha. 
Você foi meu primeiro contato com um bebê, e você ensinou e ensina muita coisa para a Tia, mesmo você sendo uma criança, você é muito importante para mim. Então, me desculpa?











Beijos
=*

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sobre sua avó!


Beatriz, hoje quero falar sobre a sua avó Arlete. 
Eu não tenho como começar sem dizer que a sua avó era guerreira, batalhadora mesmo! 
Daquelas que tinha tudo para "não ser ninguém" e conseguiu ser muito.
Ela nasceu na roça filha, lá no Paraná. Ela tinha muitos irmãos, eram pobres, e ela trabalhava desde pequena. 
Ela deu aula ainda na roça, mesmo sem formação. Ela conheceu seu avô, veio para Campinas, passaram apertos, tiveram uma filha que faleceu, mudaram tantas vezes, tiveram o Tiago, construiram uma casa - essa que moramos hoje - com um tanto de custo, muito esforço e economia, e descobriu que estava grávida de mim.
Prestou concurso publico, só tinha o Ensino Fundamental, se tornou Auxiliar de Enfermagem, eu fiquei doente, ela passou meses comigo em São Paulo morando em pensão, deixando a família em Campinas, a casa dela, o Tiago. 
Ela nunca deixou de trabalhar, talvez porque achasse que isso era o melhor a se fazer, nunca deixou faltar nada para a gente.
Ela cozinhava bem, não era uma expert na cozinha, mas o quiabo que ela fazia era muito bom, adorava também o arroz, feijão e carne moída. 

Ela pegava cachorrinho de rua para eu cuidar, ajudava moradores de rua dando comida, marcando consultas, e ajudava todos como podia. 
Tinha um senso de justiça incrível, e era brava. Daquelas que só de olhar já te deixa com medo, que falava " Isabela, engole o choro" e não precisava falar duas vezes.
Mas era carinhosa, me abraçava sempre, me dava colo mesmo depois que eu estava grande, deixava eu dormir na barriga dela, batia na gente quando ela julgava necessário.
Ensinou meu irmão trabalhar desde cedo e economizar, guardar dinheiro.
Ela tinha um lado chefe de família, controladora, mas era um amor, era carinhosa, dava beijo todos os dias antes de eu dormir.

Eu sinto falta dela filha, mas sinto um enorme orgulho pela mulher que ela foi, ela tinha seus defeitos sim, hoje vejo que o método de educar dela era meio traumático, haha.
Mas sabe, eu daria tudo para ter ela com a gente agora. 

É difícil filha.


Já te disse, e você tem muito dela, e eu espero que tenha muito mais. 
Eu queria que ela tivesse te conhecido, ela te mimaria um tanto, brigaria um tanto comigo, cuidaria tanto do seu avô do jeito que só ela sabia cuidar das pessoas.


Ela fazia questão de me levar na porta da escola todos os dias - confesso, as vezes sentia uma vergonha danada - e falava para que não arranjar briga com os meninos. Ela arrumava meu cabelo todos os dias, e passava um creme que eu detestava. Ela cantava para mim, me ensinou a cozinhar, a lavar banheiro, louça, tudo..


Mas ela me ensinou uma coisa sem dizer uma palavra, só pelo simples fato dela existir e dar o exemplo dela ela me ensinou, lugar de mulher é onde ela quiser. Somente nós somos donos de nossas escolhas, consequências e renúncias, ninguém pode interferir nisso. 
Ela me ensinou a ser forte, e nunca me esquecer de quem eu sou.
Me ensinou que nunca é tarde para mudar.

Ela tinha tantos planos, tinha parado de fumar fazia acho que dois anos, tinha reduzido os seios, vivia contra a balança, queria voltar a estudar. Sempre foi muito companheira para o meu pai, o casamento deles é um exemplo para mim. Não tinha quem manda, era os dois que mandavam na casa, os dois trabalhavam e ganhavam dinheiro, os dois gastavam as economias como eles bem entendessem, seja comprando roupas, viajando, pescando, reformando a casa. 



Sua avó filha, foi um exemplo de mulher, de determinação.
Eu lembro das poucas brigas que ela tinha com meu pai, uma vez, sentada na cadeira da cozinha ela chorava com a Tia Marlene ou com a sua bisa, e falava que queria separar do meu pai e que só não fazia isso por conta da gente. Mas filha, ela nunca faria isso.
Seu avô filha, por mais que ele tenha os defeitos dele, fosse um pouco preguiçoso, sua avó nunca abandonaria ele, não por piedade, dó, comodismo, mas por amor mesmo. Ninguém fica quase 30 anos com uma pessoa se não ama.





Espero filha, um dia você conseguir conhecer um pouquinho que seja da sua avó, com tudo isso que todos nós iremos te contar aos poucos. 


Beijos, te amo.


Hoje, pela primeira vez (depois do enterro da minha mãe, e do enterro da minha avó e do meu tio) eu senti vontade de ir  ao cemitério. Eu não sabia o que fazer, até porque nunca vi muito sentido em ir, mas hoje senti vontade, fui, e enquanto eu ficava com cara de sem saber o que fazer, a Beatriz rancava florzinha do vaso de flor que tinha ali. Aquele cemitério é lindo, é só gramado e as plaquinhas no chão, limpo, bonito, tranquilo mesmo estando lotado.

Amanhã (3) fazem 10 anos que minha mãe nos deixou.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Desfralde - Não sei em qual parte estamos...

Eu sempre soube que quanto mais cedo começasse o "treinamento" para os desfralde, mais cedo a Beatriz ficaria fralda free.
E confesso que eu dei uma enrolada básica, por pura preguiça, porque da no saco mesmo limpar xixi no chão toda hora, lavar calcinha cagada, e colocar criança no vaso sanitário a cada 10 minutos. 
Mas o "treinamento" para o desfralde foi bom tanto para mim quanto para a Beatriz. Porque gente, o treinamento nada mais é do que ver que seu filho está pronto, ver os sinais, e aprender a ver os sinais. Ensinar aquela parte de higienização, apresentar o banheiro para a criança, ensinar da tchau para todas as porqueiras que caem no vaso, e cuidado, porque esse mundo todo é novo para eles, e pode rolar uma paixão platônica pelo vaso sanitário, Beatriz passou por isso, e é complicado.
E claro, o treinamento nada mais é do que uma puta lavagem cerebral infantil. 

Mas nessa nossa ultima "fase" estava quase tudo dando certo, Beatriz não segurava o xixi ainda, quando ela falava "mamãe xixi" ou ela já tinha feito, ou tava quase fazendo, e era uma puta correria.
Ela começou se irritar com a fralda e isso é mais do que um sinal que bom, chegou a hora.

Nisso - vale lembrar, começamos tudo isso antes dos dois anos,com 1 ano e 2 meses, mais ou menos - começou o tempo frio, e ninguém merece se mijar todo no frio, e eu juntei esse fator com a minha preguiça e deixei para depois.
E esqueci completamente disso, dei uma desistida, uma prorrogada no prazo que dei para desfraldar a Beatriz.

Até que eu vi que não aguentava comprar mais fralda. Eu tinha a ilusão de que quanto mais a criança crescesse, menos fralda ela usava, mas não é bem assim. A criança cresce e aprende A TIRAR A FRALDA. E a cada xixi, a Beatriz tirava a fralda e não tinha como reutilizar mais aquela. E estava rolando um desperdício monstro, de fraldas semi limpas, e do meu dinheiro, já que a cada 3/4 dias ia 24 fraldas.

Dai um belo dia que eu estava sem um real em casa, e descobri que a fralda acabou, peguei o pacote vazio e faltou começar a falar " SURPRESAAA", e bom quando isso acontece, marido trás depois do serviço, o que é a noite. Então pensei, porque não?
E comecei a deixa-la sem fralda durante o dia, foi muiiiiito tranquilo, em partes porque a Beatriz já esta habituada com o lance do vaso sanitário, tchau xixi, ficar de calcinha e tudo mais. Por isso eu digo, se você quer que seu filho largue as fraldas com 2 anos, comece todo o processo antes.
Hoje estamos no 4° dia de "missão desfralde" e só rolou dois acidentes. No mais, todos os xixis no vaso sanitário, sem aquele corre corre.
Ela tem usado fralda apenas para dormir - o que é o caos porque ela nunca quer por - e tem feito o cocôzinho a noite, na fralda.

Sei que é cedo para achar que ganhei o jogo do desfralde, mas tivemos um puta avanço. O mais importante agora, é não regredir, é continuar firme sem fralda durante o dia, e depois que ela estiver acostumada com isso, tentar tirar a noturna, o que ao meu ver é mais difícil.

Pois é, Beatriz já esta com 2 anos e está mais do que na hora de sair das fraldas, depois dormir realmente na caminha  dela, e por fim o desmame. Mas isso é assunto para depois...

Ah, e antes que eu me esqueça, fato engraçado:  Estávamos - eu e a Beatriz - jogando bola na frente de casa, quando Beatriz fala " mamãe, pera, xixi", abaixa a calça, se apoia no portão, fica agachada e faz um cocôzão e um mijão, coloca a roupa e volta a jogar bola normalmente. 
Poderia ser pior, poderíamos estar brincando na cama...

Beiijos